Ibovespa Estapar sofre prejuízo de R$ 58 mil no 2° trimestre, marcado pela quarentena
A Estapar (ALPK3) registrou um prejuízo de R$ 58 mil ao final do 2° trimestre de 2020, um desempenho pior do que o obtido um ano antes, quando a empresa teve uma baixa de R$ 13 mil.
A empresa revela que, com as restrições impostas pela pandemia, as receitas desabaram negativamente em 83,7% no mês de abril.
De acordos com os dados presentes no balanço divulgado, o indicador de referência para acompanhar a geração de caixa, (Ebitida, na sigla em inglês), caiu para R$ 44 mil, ante R$ 82 mil em 2019, o que corresponde a uma queda de 48,6%.
O cenário da crise do coronavírus, que já se apresentava em meados do primeiro trimestre de 2020, colocou à prova a resiliência e a capacidade de gestão da Estapar.
“Durante o segundo trimestre de 2020 reabrimos gradualmente nossas operações, principalmente nas praças de São Paulo e Rio de Janeiro que concentram a maior parte dos nossos negócios e já apresentam estágio mais avançado da retomada. No final de julho, o percentual de operações Off-Street abertas era de 85,2% e de 100,0% nas operações On-Street”, destaca a administração da companhia.
A receita líquida recuou 68% no intervalo de um ano, fazendo com que de abril a junho o montante somasse R$ 65 mil contra R$ 269 mil.
Em relação à Concessão da Zona Azul de São Paulo, principal projeto da Estapar atualmente em etapa pré-operacional, foi permitido em 15 julho pela Prefeitura de São Paulo, um marco relevante para o projeto a partir do qual todos os planos de transferência operacional protocolados e aprovados poderão ser executados no processo de transição operacional.
Até o dia 30 de junho de 2020, a empresa pagou o total de R$ 150 milhões, nos termos do edital da concessão da Zona Azul.
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