Combustíveis

Estados capturaram corte de tributo de combustível e efeito na bomba será nulo, diz secretária de Guedes

11 abr 2022, 13:59 - atualizado em 11 abr 2022, 13:59
Combustíveis, inflação, ucrânia, petróleo
Em março, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o valor fixo de 1,0060 real de ICMS para o litro do óleo diesel S10, de uso mais difundido (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Governos estaduais congelaram o ICMS de combustíveis em patamar elevado e capturaram a redução feita na tributação federal, gerando efeito nulo nas bombas, disse nesta segunda-feira a secretária Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques.

De acordo com a secretária, o governo federal cortou o PIS/Cofins do diesel para amenizar a alta do preço internacional do petróleo e esperava que os entes implementassem uma alíquota unificada de ICMS com base na média de cobrança dos últimos cinco anos, o que reduziria as cobranças estaduais.

“Nós zeramos o PIS/Cofins do diesel para tentar baratear o combustível, os Estados capturaram toda a redução que a gente fez”, afirmou durante entrevista à rádio Jovem Pan.

“Eles congelaram na segunda faixa mais alta do Brasil e capturaram tudo, aí o efeito vai ser nulo”, afirmou, ressaltando que o custo do corte de PIS/Cofins aos cofres federais é estimado em 20 bilhões de reais.

Em março, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o valor fixo de 1,0060 real de ICMS para o litro do óleo diesel S10, de uso mais difundido, após aprovação de lei pelo Congresso que determinou a definição de um valor uniforme do tributo pelos Estados.

Na entrevista, Marques também defendeu um avanço na venda de estatais e disse que o ambiente político atual “não é tão maduro” para fazer com que essa pauta seja destravada, citando dificuldades na tramitação da privatização dos Correios no Congresso.

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