Estácio: tentativa de barrar aquisições é ruim para acionista, diz Bradesco

A Estácio (YDUQ3) age contra os interesses dos acionistas minoritários ao propor que o estatuto social da companhia passe a exigir um prêmio de 30% em qualquer aquisição de participação acionária igual ou superior a 20% do capital social, avalia o Bradesco em um relatório enviado a clientes nesta semana.

“Nossa tese é de que a Estácio seria um alvo natural para outros players de educação e fundos de private equity no setor. A alta das ações na última sexta-feira [14,78%] pode sugerir que nossa tese se materialize”, avalia o analista Luciano Campos.

A proposta da companhia para alterar o estatuto veio na segunda-feira (31).

“Compreendemos a preocupação do Conselho em defender as ações, mas não gostamos da alteração proposta, pois poderia impedir uma mudança de controle que, no longo prazo, seria benéfico para os acionistas minoritários”, conclui Campos.

Na semana passada, o presidente da companhia, Pedro Thompson, afirmou em teleconferência com analistas e investidores que a companhia está traçando novas estratégias após o veto no Cade da fusão com a Kroton, uma delas a expansão do ensino a distância.

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