Está pensando em investir em fundos imobiliários de tijolo em 2023? Primeiro, leia essa recomendação do Inter Research
Os fundos imobiliários tiveram um ano desafiador em 2022 e não foi diferente para os fundos de tijolo. Entretanto, não há luz no horizonte e o cenário não é nada otimista para esse segmento no ano que vem.
O analista do Inter Research, Gustavo Caetano, avalia que há um excessivo desconto no preço de tela dos fundos de tijolo, com expectativa de que o cenário para o segmento em 2023 tornou-se mais desafiador.
Segundo ele, apesar da melhora operacional observada nos ativos imobiliários e de dados mais positivos da atividade econômica, os riscos fiscais para 2023 podem prolongar o ciclo monetário restritivo. “Por isso, devem novamente pressionar a precificação desses ativos”, comenta.
Com isso, Caetano pondera que o momento é de maior cautela com essa classe de FIIs para o ano que vem, priorizando ativos com bons fundamentos e segmentos mais robustos em termos operacionais.
Onde investir?
Para o analista do Inter, diante da elevação do prêmio de risco e do cenário inflacionário incerto, ativos com indexação direta à inflação seguem como importante instrumento de “hedge” (proteção) contra os aumentos gerais de preços.
Além disso, em meio ao cenário de prolongamento da taxa Selic em níveis restritivos, o CDI desempenha outro importante papel de rentabilidade.
“Acreditamos que a maior exposição aos ativos indexados ao IPCA e ao CDI se apresentam como um movimento adequado, já que não há expectativa de deflação no ano que vem”, comenta.