Está na hora de voltar a pensar no varejo? BTG lança suas 4 ações preferidas
O varejo é um dos setores mais afetados pelo cenário de inflação e juros elevados. A queda no poder de compra do consumidor trouxe efeitos diretos nos resultados das empresas em 2022, ocasionando uma onda vendedora das ações na Bolsa.
Apesar do grande sell-off do ano passado, o BTG Pactual entende que investir no setor agora não é uma decisão tão fácil, visto que os níveis inflacionários e de juros continuam altos.
Esse panorama atual pode levar a uma queda ou volatilidade adicional para alguns papéis, destaca o banco.
“Em relação aos fundamentos, as empresas continuam altamente correlacionadas com o cenário macro, apresentando riscos de queda nas estimativas de lucro para este ano”, comentam os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luis Mollo, em relatório divulgado na semana passada, após o CEO Conference.
O curto prazo deve seguir pressionado pelas perspectivas macro, enquanto os resultados devem mostrar uma tendência de recuperação desacelerada para a maioria dos segmentos de varejo, avalia o BTG.
“Continuamos conservadores na exposição ao setor de varejo, com um mix preferencial de empresas expostas à reabertura da economia, mas com algum poder de precificação, proteção contra a inflação e bom momento”, dizem os analistas.
Nesse sentido, as principais escolhas da casa ainda são Arezzo (ARZZ3), com exposição à alta renda, Smart Fit (SMFT3), que está em ponto de inflexão, e Mercado Livre (MELI), que entrega “desempenho superior em relação aos pares”.
O BTG também gosta da tese do Assaí (ASAI3), um ativo que oferece proteção contra o cenário macro desafiador atual.