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Está mais caro comprar do que alugar imóveis? Índice FipeZAP revela desaceleração nos preços de locação pela 1ª vez em 4 anos

15 out 2024, 9:52 - atualizado em 15 out 2024, 9:52
- fundos imobiliários
O estudo acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras. (Imagem: iStock.com/Studio CJ)

Pela primeira vez desde agosto de 2021, o Índice FipeZAP registrou uma variação mensal mais alta nos preços de venda do que nos preços de locação. Em setembro, o índice mostra uma elevação de 0,65% no aluguel residencial, marcando uma desaceleração em relação às variações observadas nos últimos meses — junho (+1,43%), julho (+1,12%) e agosto (+0,88%).

Enquanto isso, os preços de venda de imóveis residenciais subiu 0,71% no período, acima da variação mensal dos aluguéis. Quando observado os imóveis de apenas um dormitório, essa alta é ainda mais acentuada, com 0,76%.

As variações, com divulgação periódica, foram calculadas pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação na internet. O estudo acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras.

Maiores altas na locação residencial por cidades

Com um avanço de 3,67%, o destaque do mês nos aluguéis ficou por conta de Salvador. Logo em seguida, outra capital que apresentou alta foi Porto Alegre, com ganho de 2,62%, e Belém, com 1,73%. Além disso, outras 14 capitais tiveram alta nos preços.

Já as que tiveram um recuo foram Aracaju (-2,62%); Maceió (-0,11%); Rio de Janeiro (-0,22%); São Luís (-0,23%); e Brasília (-0,27%).

O Índice FipeZAP revela uma alta acumulada no ano de 10,90% no aluguel residencial no ano, acima do IPCA que registrou, até agora, 3,31% e do IGP-M com alta de 2,64%.

Confira as cidades com maiores altas no aluguel residencial no acumulado do ano:

  • Campo Grande (+34,31%)
  • Salvador (+27,04%)
  • Porto Alegre (+25,53%)
  • Aracaju (+21,23%)
  • Curitiba (+17,94%)
  • Goiânia (+17,23%)
  • Belo Horizonte (+16,27%)
  • Recife (+15,87%)
  • Brasília (+15,42%)
  • Fortaleza (+15,41%)
  • João Pessoa (+12,01%)
  • Belém (+11,85%)
  • Manaus (+11,28%)
  • São Paulo (+11,14%)
  • Cuiabá (+10,84%)
  • Natal (+8,49%)
  • Rio de Janeiro (+8,48%)
  • Teresina (+7,24%)
  • Florianópolis (+6,71%)
  • Maceió (+6,57%)
  • São Luís (+5,34%)
  • Vitória (+3,20%)

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