Esta elétrica paga ótimos dividendos e tem operação impecável, vê Bradesco; hora de comprar?
O Bradesco BBI rasgou elogios para a CPFL (CPFE3). Classificou a empresa como de alta qualidade, com governança sólida, operações em sua maioria impecáveis e, melhor de tudo, gerando fluxo de caixa/dividendos atraentes para investidores em busca de renda.
- Receio com o Ibovespa? BTG destaca níveis elevados de proteção entre os investidores e ações que podem se beneficiar; veja aqui
Ainda segundo os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, que assinam o relatório, os ativos de distribuição da CPFL (cerca de 60% do valor dos ativos líquidos) enfrentam menos desafios relativos para atingir os crescentes requisitos de qualidade dos reguladores, devido à engenharia de alta qualidade e localização nas regiões mais ricas do Sudeste/Sul do Brasil.
A dupla diz ainda que com base em dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o fator de carga dos ativos eólicos da CPFL no terceiro trimestre deve ser novamente de cerca de 30%.
“Independentemente disso, com os fatores positivos superando os resultados de ativos renováveis de baixo desempenho, a CPFL conseguiu continuar pagando dividendos relativamente altos, o que em nossa estimativa deve continuar: por exemplo, vemos seu rendimento em 2024/2025 em 9,4%/ 8,2%, respectivamente”.
Mas tudo isso esbarra em um problema: o preço do papel.
Os analistas calculam que ação negocia a TIR (taxa interna de retorno) de 8%, prêmio de 1,60 ponto percentual em relação aos títulos de renda fixa NTN-B, mas 4,20 p.p. abaixo da Energisa (ENGI11) (Neutro) e -2,40 p.p. para Equatorial (EQTL3) (Compra).
“Como sempre, ativos premium e dividendos altos, mas com preços justos. Assim, mantemos nossa recomendação neutra inalterada, ao mesmo tempo em que definimos um novo preço-alvo ao final de 2025 de R$ 38,50/ação”, coloca.S