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Esta é a única ação na máxima do ano; ainda vale a pena comprar?

22 dez 2022, 16:24 - atualizado em 22 dez 2022, 16:26
bb seguridade
Segundo dados da Reuters, BBSE3 ainda é recomendada por 10 dentre 14 corretoras. (Imagem: Facebook/BB Seguros)

O BB Seguridade (BBSE3) é a única ação da Bolsa brasileira com volume médio diário superior a R$ 1 milhão a chegar ao final de 2022 na maior cotação do ano, segundo o TradeMap.

“No mercado temos ainda dois outros papeis na máxima do ano, Banestes (BEES4) e Equatorial Pará (EQPA5), mas são papéis com pouca liquidez”, destaca o chefe comercial da plataforma, Einar Rivero.

O papel do BB Seguridade subiu cerca de 62% em 2022, a R$ 33, enquanto o Ibovespa avançou 2,6%.

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Ação do BB Seguridade é compra?

Segundo dados da Reuters, BBSE3 ainda é recomendada por 10 dentre 14 corretoras. Quatro têm recomendação de “manter” e nenhuma de venda.

Para o Bradesco BBI, o BB Seguridade é a melhor ação do setor financeiro, desconsiderando os bancos. Apesar disso, os analistas do banco têm recomendação “neutra” para o papel, cujo valor de tela está próximo do preço-alvo de R$ 35.

“A empresa deve fornecer a defensividade necessária em meio a um cenário macro mais incerto/desafiador”, afirmaram, destacando a opção pela exposição ao setor de seguros.

O Santander, que recomenda a compra da ação, disse acreditar que o BB Seguridade se beneficiará de um forte desempenho em todos os segmentos no ano que vem.

Para a Empiricus, a ação é um dos destaques em dividendos, com um rendimento de dividendos esperado acima de 8,5% no próximo ano.

A natureza do mercado e o valuation do BB Seguridade fazem das suas ações “uma excelente alternativa para os investidores com foco em dividendos”, apontaram os analistas da casa.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.