Esta criptomoeda é uma pechincha; ‘Mercado ainda não acordou’, diz analista
A Ethereum (ETH) passará por uma nova atualização, a Shangai Fork, e para Vinicius Bazan, analista chefe de criptoativos da Empiricus, a atualização ainda não foi precificada pelo mercado. Um choque de oferta e demanda podem pressionar o preço do ativo no médio prazo.
O Shangai Fork busca implementar um sistema de retiradas de Ether em staking da rede.
Até então, aqueles que desejam fazer staking de seus tokens na Beacon Chain – camada de consenso em que ocorrem as validações na Ethereum – precisam deixar seus tokens travados.
Entenda nesta matéria o que é a Shanghai Fork e o que mais pode acontecer após a atualização.
Diferente do The Merge, o Shanghai ainda não foi precificado, diz analista
Bazan comenta que, ao contrário da atualização do The Merge, que aconteceu no último semestre do ano passado, a atualização do Shanghai Fork ainda não está precificado, e pode puxar o preço do token para cima no primeiro momento.
“O The Merge foi precificado antes. Nós vimos o preço do Ether ir de US$ 1.000 para US$ 1.700 [antes da atualização]. O Shanghai acredito que não está precificado. Mas ambas atualizações não são de curto prazo, sim de médio” explica.
O analista explica que, no médio prazo, o fornecimento de Ether vai sentir os efeitos das atualizações. O motivo é que agora, existe um fornecimento limite de Ether, e uma quantia é queimada a cada transação, fazendo com que o ativo seja deflacionário.
“Desde que aconteceu o Merge, são US$ 60 milhões de dólares a menos [destruídos, ou queimados]. Cerca de 40 mil ethers a menos no mercado”, coloca.
Hoje o Ether está no mesmo preço de quando ocorreu o The Merge, com fornecimento a menos e mais saudável, diz o analista.
“Ele deveria estar valendo mais, mas o mercado ainda não acordou para isso”, afirma.
Um choque de oferta no médio prazo é um acontecimento eminente para o analista da Empiricus, uma vez que serão dois movimentos: a queima de Ethers, e mais deles sendo travados em staking.