Está chovendo o ideal para Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) dispararem na Bolsa?
Uma das principais variáveis do agronegócio é o clima. Acompanhar a previsão do tempo pode render ao investidor boas ou más notícias.
E a pergunta da vez é: será que está chovendo o suficiente nos canaviais para que as ações de Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) decolem na Bolsa daqui em diante?
Na avaliação do UBS, apesar dos efeitos meteorológicos adversos da La Niña, está chovendo o ideal no Centro Sul para que se tenha a expectativa de uma boa safra de cana-de-açúcar 2022/23.
A MB Agro manteve a previsão de colheita de 565 milhões de toneladas de cana nesta safra na região.
A precipitação de chuvas em fevereiro marcou o primeiro mês em quatro de chuva abaixo da média, em torno de 3%, e de menos 35% na comparação anual.
“Ainda assim, continuamos a ver condições climáticas sólidas para potencialmente uma melhor colheita, levando em conta que a precipitação média entre novembro a fevereiro ter sido 56% maior do que um ano atrás”, afirma o UBS em relatório.
Sucroenergia na Bolsa
Nesta quarta-feira (23), por volta das 14h, as ações da Raízen, líder mundial em biocombustíveis, operavam em ligeira queda de 0,42%, negociadas a R$ 7,07.
Apesar da variação negativa no intraday, a ação da Raízen pouco a pouco tem se reaproximado de seu valor de IPO a R$ 7,40. A companhia já chegou a tocar mínima de R$ 5,44 em novembro do ano passado.
Já a ação da São Martinho acumula alta de quase 40% na Bolsa brasileira nos últimos seis meses. No mesmo intervalo, o Ibovespa (IBOV) avançou pouco mais de 3%.