Carros

Esses são os cinco carros que mais dão prejuízo na hora da manutenção

21 abr 2023, 17:00 - atualizado em 20 abr 2023, 15:52
Fiat carros manutenção
Fiat tem representante no ranking de carros com maior custo de manutenção (Imagem: Youtube/Reprodução)

A compra de um veículo pode estar sujeita a diferentes critérios de decisão. Um dos mais considerados é saber quanto o motorista poderá desembolsar com as manutenções que fazem parte da ‘vida útil’ do carro.

Pensando nisso, a Cesvi Brasil, empresa que presta serviços em segurança automotiva, criou o Índice de Manutenção Veicular (IMV), um ranking que permite aos consumidores e às seguradoras comparar veículos de uma mesma categoria no que concerne os custos de manutenção mecânica.

Vale frisar que o IMV se baseia do custo de manutenção divulgado pela fabricante e nas peças que devem ser repostas nos primeiros 100 mil km.

As peças ‘básicas’ consideradas pelo estudo estão: para-choques, para-lamas, grades do radiador, capô, faróis, lanternas, painel dianteiro, porta dianteira, porta traseira, radiador, condensador de ar condicionado.

Após a análise da cesta de peças e do tempo que demora para os reparos, o carro recebe uma pontuação que varia entre 10 e 60 pontos. Quanto menor a nota do IMV, menor é o custo de manutenção.

Para o estudo, o Índice de Manutenção Veicular (IMV) analisou, inicialmente, os 45 modelos mais vendidos no país em 2022, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Confira os cinco que mais pesam no orçamento na hora de fazer as trocas. 

Modelo/Ano IMV Custo da Cesta de Peças (R$)
Fiat Palio (2020) 60 18.572
Nissan Versa (2020) 60 16.848
Caoa Chery Tiggo 2 (2021) 60 29.095
Citröen C4 Lounge (2020) 58 44.901
Jeep Renegade (2020) 54 36.432

 SUVs e picapes são os carros seminovos que mais desvalorizam

Donos de SUVs e picapes podem ter uma dor de cabeça a mais na hora de vender os seus veículos.

Na média de todo o mercado nacional, ao considerar modelos fabricados entre 2020 e 2022, a depreciação neste período foi de 5,64%. Desmembrando o dado por categoria de automóveis, é possível verificar que as maiores quedas ocorreram para picapes e SUVs.

Para estes casos, os preços dos seminovos recuaram 7,42% e 7,58%, respectivamente. A desvalorização é ainda maior para as picapes e SUVs abastecidas com diesel, com o preço caindo até 10,36% para as SUVs depois da saída da concessionária.

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