Black Friday

Esquenta Black Friday: Como evitar golpes e se proteger na hora de fazer as compras?

09 nov 2022, 15:53 - atualizado em 09 nov 2022, 15:53
Black Friday
“Esquenta Black Friday”: A Febraban fez uma lista para se proteger no período. (Imagem: Unsplash/CardMapr)

Novembro acaba de começar e a Black Friday que só ocorre no dia 25 deste mês já está no radar dos comerciantes. Lojas físicas e virtuais estão se movimentando para oferecer promoções e ofertas antecipadas aos clientes, no chamado “Esquenta Black Friday“.

Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que, a oportunidade de economizar nas compras de Natal e de fim de ano podem esconder riscos por trás delas.

“Quadrilhas aproveitam o momento de euforia, com o grande volume de ofertas, para aplicar golpes que causam um grande prejuízo, especialmente usando a tática da engenharia social”, adverte.

Volpini explica que a tática de engenharia social consiste na manipulação do usuário, para que ele lhe forneça informações confidenciais e para o roubo de dados pessoais.

O diretor acrescenta que, nessa época do ano, são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas, que simulam e-commerce, promoções falsas enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp. Além da criação de perfis fake, que investem em mídia pra aparecer em páginas e stories de redes sociais.

Como se proteger?

A Febraban fez uma lista de como evitar golpes e se proteger no período. Em compras online, as orientações são as seguintes:

  1. Dê preferência aos sites conhecidos e verifique  a reputação dos que não são tão conhecidos assim, buscando comentários de clientes que já utilizaram as plataformas;
  2. Não usar nunca um computador público ou de um estranho, para efetuar compras ou colocar os dados bancários;
  3. Usar softwares e aplicativos originais e manter o antivírus atualizado;
  4. Verificar as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfiar se existirem poucas opções;
  5. Checar as políticas de troca e devoluções da loja.

Outro ponto destacado pela federação são as promoções mais baixas do que o valor real do produto, pois criminosos se utilizam da empolgação dos consumidores em fazer um grande negócio, para coletar informações e aplicar golpes. Segundo a Febraban, a tática é mais usada nas redes sociais.

Além disso, não preencher formulários com dados pessoais para ter acesso às promoções também é uma dica da federação. Além de verificar  o selo de autenticação das páginas, número de seguidores compatíveis e os comentários de outros consumidores.

Pagamentos

Na hora de realizar os pagamentos, se a modalidade for o Pix, a Febraban alerta para sempre resolver este débito dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, a recomendação é conferir todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro.

No caso do pagamento por boleto, a dica é conferir quem é a empresa beneficiária que aparece na hora do pagamento no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída.

Se puder, a federação recomenda dar preferência ao uso de cartões virtuais, para fazer as compras online e, caso seja uma compra presencial, conferir o valor na maquininha antes de digitar a senha. Também é importante verificar se o cartão devolvido é realmente o seu cartão.

Atenção aos links

Ao usar sites de busca, a Febraban recomenda verificar cuidadosamente o endereço (URL), para garantir que se trata do site que deseja acessar. Segundo a federação, fraudadores usam “links falsos patrocinados”, para ganhar visibilidade nos resultados de buscas

Também é necessário ter muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado, ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea. Acesse o site digitando os dados no navegador e não clique.

Por fim, atenção ao e-mail do remetente. Empresas de grande porte não utilizam contas privadas como: Gmail, Hotmail ou Terra. Entidades públicas sempre usam: Gov.br ou Org.br.

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