Vacinas

Especialistas que assessoram CDC, nos EUA, recomendam aprovar vacina da Johnson & Johnson

28 fev 2021, 18:04 - atualizado em 28 fev 2021, 18:04
Apoio: painel consultivo do CDC recomenda que órgão aprove uso amplo de vacina da Johnson & Jonhson nos EUA (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

Um painel consultivo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos votou neste domingo (28) pela recomendação de uso amplo da vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19, o que representa a aprovação final depois de o imunizante ter conseguido aval pelos reguladores dos EUA no sábado

As autoridades estaduais e locais de saúde pública usarão as orientações da FDA –agência federal dos EUA que supervisiona desde qualidade de medicamentos a alimentos– e do CDC ao administrarem as primeiras 4 milhões de doses.

Pressa

O governo federal, por meio do parceiro de distribuição McKesson Corp, planeja enviar as primeiras doses na noite deste domingo ou na manhã de segunda-feira.

O Comitê Consultivo em Práticas de Imunização (CCPI) desempenhou um papel importante na orientação dos Estados sobre como alocar doses escassas, embora os próprios entes federativos tenham a palavra final na distribuição das injeções.

Um dos membros do painel observou durante uma apresentação neste domingo que ainda não há estudos comparando a vacina da J&J diretamente com os imunizantes da PfzierBioNTech e da Moderna Inc (já aprovados), mas que todas as vacinas foram altamente eficazes na redução de hospitalizações e mortes.

O painelista também disse que não há dados suficientes para saber se a segurança ou eficácia das vacinas podem ser comprometidas por condições pré-existentes que afetem o sistema imunológico de uma pessoa.

Espera-se que o diretor do CDC aprove as recomendações do painel.

A vacina da J&J será a única de uma dose contra a Covid-19 disponível nos Estados Unidos. Também é mais fácil de ser transportada e armazenada, pois pode ser mantida na geladeira em vez de no freezer.

A J&J espera enviar mais de 20 milhões de doses até março e 100 milhões até meados do ano, o suficiente para vacinar quase um terço dos norte-americanos.