Espaçolaser: depilação brasileira? Esqueça e invista na feita a laser, apontam analistas
A muito conhecida depilação brasileira, feita com “cera quente”, deve perder espaço, ao longo do tempo, para a feita a laser no Brasil. Esta é a tendência esperada pela equipe de analistas do Santander em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (17).
Em uma avaliação sobre a Espaçolaser (ESPA3), cujo IPO recente movimentou R$ 2,3 bilhões, o banco chama a atenção para o mercado ainda pouco explorado da depilação à laser.
Enquanto no Brasil esta tecnologia (LHR) é usada por apenas 5% dos brasileiros, nos EUA, a adoção chega a 20% e, na Espanha, a 50%.
“Como a marca LHR líder no Brasil em termos de número de lojas, esperamos que a Espaço Laser capitalize na penetração deste segmento em rápido crescimento no país”, aponta o analista Ruben Couto.
Ele estima que o mercado deva crescer a 9% no Brasil até o final de 2024.
Isto permitiria que a rede dobrasse suas lojas, atingindo 1.324 unidades e comandando 31% de participação de mercado (vs. 16% atualmente).
A recomendação do Santander é de compra das ações, com preço-alvo de R$ 22.