ESG

ESG: Governo petista alavanca agenda ambiental e olha para questões de emergência climática, diz instituto

29 jan 2023, 15:00 - atualizado em 27 jan 2023, 11:49
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O Itaú investe em ESG há anos, com a mobilidade das bicicletas (Imagem: Money Times/Marcio Juliboni)

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trouxe altas expectativas pela valorização da agenda ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa).

Em relação a isso, Murilo Casagrande, diretor do Instituto Aromeiazero, diz que a organização está muito ansiosa, não só em se tratando de mercado, mas olhando num panorama geral.

O instituto, que evidencia a bicicleta como instrumento de transformação social, diz que o governo petista deve olhar para as questões de emergência climática. Além disso, Casagrande também pontua que, como ONG, a expectativa gira em torno do uso da bicicleta, que promove não apenas o ESG, mas também traz uma sociedade menos desigual, melhor de se viver e mais verde.

Quando o ESG de fato acontece?

Nem sempre as empresas, de fato, se aplicam da forma como destacam que o faria, na pauta ESG. Em relação a isso, o diretor do instituto diz que uma coisa leva a outra.

“As empresas tem olhado para isso numa esteira que vem desde a discussão da responsabilidade social empresarial, sustentabilidade e, agora, ESG. E elas estão olhando para isso por conta da responsabilidade que tem, sobretudo, por conta do mercado. Então, uma coisa leva a outra”.

Casagrande pontua que no Instituto Aromeiazero, existem dois bons exemplos de empresas que tem olhado e apoiado a bicicleta para alcançar os indicadores.

A primeira empresa destacada foi a Ocyan, que olha pelo projeto “Pedala Macaé”. Segundo Casagrande, a iniciativa reflete na avaliação da empresa. Ele lembra também que a empresa atua na área de óleo e gás, e firma contratos com petroleiras, o que carrega impactos na questão ambiental.

A segunda empresa destacada é o Itaú (ITUB4), que investe em bicicletas a anos. O diretor da organização destaca que o investimento em mobilidade foi muito acertado, justamente por atender a agenda ESG.

“São mais de 10 anos investido nas bicicletas laranjinhas e na sociedade civil, além de toda uma estratégia como empresa gigante na área de cultura, social e diversidade”.