Política

Ernesto Araújo diz que Brasil “tem tudo para ter boa relação” com governo Biden

21 jan 2021, 20:38 - atualizado em 21 jan 2021, 20:38
Ernesto Araujo
Ernesto Araújo também disse na transmissão que o novo governo dos EUA reconheceu o líder de oposição Juan Guiadó como presidente legítimo da Venezuela (Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil “tem tudo para ter uma boa relação” com o governo do presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Joe Biden, e citou que os dois países têm muito em comum, como atuação nas áreas de segurança e na defesa da democracia.

Em transmissão pelas redes sociais ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Araújo disse que há interesses de ambos os lados, citando, por exemplo, o empresariado. Destacou ainda que pretende trabalhar junto com os EUA na questão do meio ambiente.

Entretanto, o chanceler disse que há um problema porque o Brasil tem que ser visto pelo que é, e não pelas “distorções” que são publicadas pela imprensa, segundo ele.

Durante a corrida à Casa Branca no ano passado, o democrata Biden criticou a política para o meio ambiente do governo Bolsonaro, que era entusiasta na época da reeleição do então presidente dos EUA, o republicano Donald Trump.

Bolsonaro foi um dos chefes de Executivo que mais relutou em cumprimentar Biden pela vitória nas eleições presidenciais dos EUA, realizadas em novembro passado, e chegou a reafirmar repetidas vezes as alegações de Trump, sem evidências, de que teria havido fraude nas eleições dos Estados Unidos.

Na véspera, no entanto, Bolsonaro enviou uma carta a Biden defendendo que os dois países têm interesse em um “abrangente acordo de livre comércio” que gere mais empregos e investimentos e aumente a competitividade global de suas empresas.

Ernesto Araújo também disse na transmissão que o novo governo dos EUA reconheceu o líder de oposição Juan Guiadó como presidente legítimo da Venezuela. Essa é a mesma posição do governo brasileiro.

O chanceler destacou que a situação da Venezuela não pode ser aceita e que busca articular medidas para se chegar a soluções no país vizinho, que enfrenta uma grave crise econômica durante o governo do presidente Nicolás Maduro.

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