Corretoras

Entrevista: Somos uma evolução da XP, Genial e Órama, aposta gestora Warren

08 jun 2017, 21:03 - atualizado em 05 nov 2017, 14:02

Warren

A ideia de “desbancarização” já está velha e, agora, a nova onda dos investimentos será a simplificação da interação entre os clientes e quem cuida do seu dinheiro, aposta Eduardo Glitz, sócio da Warren.  “Não tem mais espaço para enganar o cliente, taxa escondida e complicação. Somos uma evolução da XP, Genial e Órama. É isso que acreditamos”, afirma o ex-sócio da XP Investimentos e responsável pela criação da área de gestão da corretora recém-adquirida – 49% de participação com a opção de totalidade – pelo Itaú.

A Warren é uma ferramenta 100% online que indica ao cliente uma composição de investimentos a partir de um objetivo definido por ele. Por exemplo, se o objetivo é ter uma aposentadoria de R$ 5 mil ao mês, o aplicativo monta uma estratégia para o investidor com base nos recursos que podem ser aportados. “O nosso conceito é de que as pessoas invistam por objetivos e a nossa missão é com que a pessoa atinja esse objetivo pegando na mão dele”, explica Glitz em uma entrevista ao Money Times.

O executivo explica que, atualmente, as pessoas pensam muito no perfil do cliente. A realidade, contudo, é que a pessoa pode ser agressiva nos investimentos, mas precisa atingir um objetivo de longo prazo, como a aposentadoria, e a melhor estratégia é a conservadora. “É a ideia de correlacionar o objetivo (prazo e características) com o perfil comportamental”, afirma.

Facilidades

O conceito por trás da Warren está na ideia de que as pessoas veem o mundo dos investimentos como uma coisa muito complicada, independentemente de ser um banco ou corretora. Glitz compara, por exemplo, com a alimentação saudável. “Você pode ir ao nutricionista e ele vai te dar várias especificações técnicas. A maior parte de nós só quer saber, mesmo, tudo de uma maneira geral. E para o investimento é a mesma coisa. É por isso que tanta gente ainda investe na poupança”, diz.

A Warren iniciou as operações há três meses e tem 8 mil clientes que, no total, têm R$ 40 milhões aplicados. Por agora, a empresa distribui a aplicação dos usuários em cinco fundos diferentes, mas a ideia é ter uma estrutura maior com a aquisição de uma corretora ou um banco. Isso deve acontecer nos próximos meses, revela Glitz.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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