Entre sequência de ajustes e oferta brasileira, açúcar volta à ‘vida’ normal e cai forte
Os fundos seguem se desfazendo das posições do açúcar bruto no terminal de futuros de Nova York.
E não estão colados à queda do petróleo, também como ocorre nesta sexta-feira (25).
Na véspera os fundos entraram e saíram dos negócios em poucas horas – a commodity ameaçou os 19 c/lp e depois caiu -, antes de o barril do Brent ceder à explosão da manhã, passada a euforia nervosa da bagunça causada pela invasão da Ucrânia.
Hoje estendem as perdas, mais altas, descendo aos 18 c/lp, continuando em ajustes de menos 1,90%, às 14h15 (Brasília).
Como diz Maurício Muruci, da Safras & Mercados, os mercados vão se acomodando na medida que pouco o Ocidente possa fazer, até que as sanções aplicadas à Rússia deem resultados concretos nos fluxos mundiais de divisas e mercadorias.
Até lá, Vladimir Putin avisa querer negociar, ainda que com a faca no pescoço dos ucranianos, e os mercados sentem algum alívio.
Do ponto de vista de fundamento, o açúcar não perdeu seu viés pressão, diante da melhora projetada para a safra brasileira 22/23, indo em torno de 570 milhões de toneladas de cana, e, daí, maior entrega de açúcar, prevê Muruci.