Entre o nada certo e tudo duvidoso, donos do dinheiro evitam posições na soja (principalmente) e milho
Os fundos estão se mantendo longe das posições em soja e milho.
Após duas sessões de queda intensas segunda e terça, e uma leve subida ontem, a soja está no vermelho nesta passagem da quinta (18).
A volta para os US$ 14 o bushel, no contrato mais ativo de novembro, fica mais distante, e não ajuda na formação de preço no Brasil mesmo que o dólar volte a subir.
Sem firmeza dos mercados financeiros, divididos, dia sim, dia não, entre aversão ao risco e certo respiro – como nesta manhã – e com fundamentos embaralhados entre condições pioradas nas lavouras americanas (por clima incerto) e estoques mais altos, os donos do dinheiro devem seguir de correções em correções até entrar em cena a nova safra brasileira.
Às 8h30 (Brasília), perde moderadamente 0,60%, a US$ 13,80 no vencimento de novembro.
Para o milho, as condições de fundamentos estão mais presentes.
Além de também carregar menor qualidade nas plantações da safra dos Estados Unidos, como o USDA relatou na segunda, tem a oferta brasileira crescendo com a colheita da safrinha indo para o final.
E a Ucrânia conseguindo escoar alguma coisa do cereal, desde a liberação da navegação no Mar Negro pela Rússia.
A tela de Chicago, para setembro, deixa agora 0,80% de baixa. A cotação, em US$ 6,11, fica mais distante dos US$ 6,50.