TAEE11, TRPL4, ELET3, CPLE6: Veja o que esperar das elétricas no 2T24, segundo Safra
As elétricas não devem enfrentar muitas surpresas, prevê o Safra em relatório. Segundo os analistas, as distribuidoras terão um bom trimestre, se beneficiando do forte volume de vendas, em meio às altas temperaturas e chuvas escassas.
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No caso das geradoras, o Safra vê resultados mais moderados, com preços ainda baixos e um efeito potencialmente maior compensando o menor impacto do déficit hídrico e dos novos projetos que iniciaram suas operações.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os volumes de abril a maio cresceram 7,3% e 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, como resultado da combinação de temperaturas mais altas e alguma recuperação econômica no comércio e na indústria.
Apesar disso, o Safra nota que o ritmo de crescimento de junho já mostra uma desaceleração em relação aos meses anteriores, o que pode ser visto como um sinal de atenuação dos efeitos do El Niño.
O segmento residencial tem sido o destaque positivo até o momento (alta de 11,3% no período), seguido pelo segmento comercial (crescimento de 8,8%).
“Acreditamos que este desempenho notável deverá continuar a beneficiar as unidades distribuidoras, à semelhança da tendência observada no primeiro trimestre, mas provavelmente a um ritmo mais lento”, completa.
Preços das elétricas
Os preços no mercado livre de energia atingiram R$ 62,9 por MWh ante os R$ 69,0 por MWh no segundo trimestre do ano passado, uma redução de 8,9%.
No geral, a produção a partir de energias renováveis aumentou devido a recursos mais fortes e ao arranque de novos projetos (unidades de grande escala e de GD).
No trimestre, o déficit hídrico atingiu 0,99 (vs. 0,94 no 2T23), tendo assim impactos limitados nas geradoras.
Entre as empresas, o Safra vê lucro líquido de R$ 459 milhões para ISA Cteep (TRPL4), queda de 1%, R$ 287 milhões para a Taesa (TAEE11), queda de 2%, R$ 462 milhões para Copel (CPLE3), queda de 2%, e R$ 919 milhões para a Eletrobras (ELET3).