Entre boi castrado caro e boi comum sobrando, vaca sobe de preço e vale tanto quanto o macho
Vaca a preço de boi. Na realidade do débil consumo brasileiro, as fêmeas estão crescendo na preferência sem que o brasileiro perceba.
Macho castrado, que precisa de cocho e fica pronto mais cedo, sai caro para o balcão. É carne para exportação.
O inteiro (não castrado), só consegue maior capa de gordura, ao gosto do Brasil, se tiver pasto bom e ficar mais velho.
Como este segundo está sobrando, porque não serve para exportação e o mercado interno compra pouco, a vaca acabou entrando na preferência.
Juca Alves, produtor de Barretos, Norte de São Paulo, vê a cotação de R$ 270 a R$ 280 a @ na fêmea, igual ao desse boi comum.
“Mas já já acaba”, diz ele.
A fêmea atinge a cobertura de gordura em menos tempo e, como diminuiu a retenção de fêmeas para cria, foi sendo mais requisitada.
Só que os preços também acompanharam.
Já as novilhas, mais jovens, já estão com valores acima.
Boi inteiro, para atingir o ponto ideal, necessitaria de suplementação. E o produtor sem capital não consegue, como lembra o pecuarista. Com o varejo frouxo, vende só naquele valor.
Frigoríficos sem peso na exportação, como alguns dessa região paulista, estão pagando R$ 305 a R$ 310 pelo boi China, para lotes bem conformados.
Grandes, como o Minerva (BEEF3), que pedem mais volume, de R$ 300 a R$ 305.
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