Entre boi a termo e próprio frigoríficos dão conta do recado e só compram com liquidação
Os grandes frigoríficos não têm pressa nenhuma para comprar boi.
O que entra de contratos a termo e dos próprios confinamentos é o suficiente para dar conta dos mercados interno e do externo, principalmente.
Na medida em que o animal cuja carne vai para China e outros destinos mais exigentes está alinhado com o boi que fica no Brasil em cerca de R$ 280, como tem visto o produtor Juca Alves no Norte de São Paulo, o sinal de temores aumenta.
As grandes indústrias estão programadas até entre dia 20 e 25 de novembro e abatendo abaixo da capacidade, no limite das necessidades.
Se tiver oferta abaixo, até compram para formar estoques. Caso de vaca a R$ 265 ou R$ 270, diz o pecuarista da Barretos.
Frigoríficos menores estão mais apertados, mas não fazem mercado, isto é, não formam preços.
“O curioso que a gente viu a carne subindo nos supermercados”, completa Alves.
Na verdade, como demonstra a consultoria Agrifatto, há uma recomposição de margens do atacado e varejo, pressionados pelos abatedouros, mesmo estes pagando menos pelo boi.
Ontem, terça, viu-se nova queda na referência da Scot Consultoria, com preço mínimo até R$ 13 abaixo do patamar de R$ 280, enquanto o indicador do boi gordo Cepea/Esalq caiu também, e ficou próximo daquela faixa, em R$ 283.
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