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Entre a cruz e a espada

04 jan 2022, 11:38 - atualizado em 04 jan 2022, 11:38
Olhar de desconfiado depois de um início de ano difícil | Imperdoável (2021)

Oportunidades do Dia

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Bom dia, pessoal!

Os mercados asiáticos, já recuperando parcialmente a liquidez, acabaram encerrando esta terça-feira (4) de maneira mista, sem definição, já que as preocupações na região sobre a nova variante do coronavírus reduziram o otimismo do mercado deflagrado por uma alta em Wall Street. Os mercados europeus e americanos abrem em alta, na expectativa pela reunião da Opep+, que deverá manter o nível de aumento de 400 mil barris de petróleo por dia em fevereiro. O Brasil acompanha essa dinâmica de maneira receosa, uma vez que teve um começo de ano complicado.

  • A “gordurinha” do Orçamento

Chamou a atenção negativamente a fala do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que indicou haver um “excesso de arrecadação” do governo que precisa ser gasto. A ideia seria se valer dos recursos para dar mais apoio aos estados da Bahia e de Minas Gerais, bem como negociar com os servidores públicos mais margem para um eventual reajuste para outras categorias, depois de o Orçamento de 2022, aprovado ao final do ano passado, ter indicado um ganho apenas para os policiais, provocando ameaça de greve em outras alas públicas, como a Receita, por exemplo. A pressão fiscal no início do ano não é bem recebida pelos investidores.

  • Um milhão de casos

Mesmo com os EUA relatando mais de 1 milhão de novos casos de Covid na segunda-feira (3), as Bolsas fecharam em alta novamente, com recordes no S&P e no Dow Jones. Os riscos, porém, ainda existem. Um maior número de hospitalizações, dados de empregos mais fracos ou até mesmo uma ata do Fed mais agressiva podem prejudicar tal performance – vale lembrar que ainda estamos em meio ao que se chama de rali de Natal ou rali de fim de ano (cinco últimos pregões do ano mais os dois primeiros do ano subsequente). Ontem, os títulos do Tesouro também iniciaram 2022 com grandes movimentos, com o rendimento do Tesouro de 10 anos adicionando 0,13 ponto percentual, para 1,63%. Esse é o maior rendimento desde o final de novembro.

  • Por apenas US$ 3 trilhões

A Apple flertou rapidamente com o patamar de US$ 3 trilhões ao longo do pregão de ontem. É a primeira vez que uma empresa consegue ostentar valor de mercado acima desse patamar. Isso em menos de um ano e meio desde a ultrapassagem do nível de US$ 2 trilhões e menos de quatro anos após atingir US$ 1 trilhão. Não muito atrás dela estão a Microsoft, que vale cerca de US$ 2,6 trilhões, e a Alphabet e a Amazon, ambas com avaliações de US$ 1 trilhão.

  • Anote aí!

A agenda local é fraca, mas a internacional ainda tem espaço para nos afetar. No exterior, dados do Reino Unido sugeriram os efeitos do medo do coronavírus, com o índice de preços das lojas de dezembro mostrando inflação apenas para alimentos consumidos em casa. Enquanto isso, na Alemanha, as vendas no varejo foram mais fortes do que o esperado em novembro. Tais indicadores servem de gás para a alta verificada nesta manhã pela Europa, em meio à digestão dos dados de inflação francesa. Nos EUA, destaque para a pesquisa de sentimento de manufatura ISM e a Pesquisa de Abertura de Emprego e Rotatividade de Trabalho (JOLTS).

  • Muda o que na minha vida?

Você deve estar totalmente vacinado para entrar em locais fechados, como consultórios, restaurantes e cinemas? Países ao redor do mundo têm lutado para descobrir como exatamente incentivar suas populações hesitantes a tomarem suas respectivas vacinas, especialmente porque novas e mais contagiosas variantes como delta e ômicron surgiram.

Como apenas duas doses parecem ser menos eficazes contra a variante ômicron, devemos esperar que mais prescrições de vacinas incluam doses de reforço também. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maioria dos “mandatos de vacinação” foi implementada por governos estaduais e locais, ou ainda por grandes empresas – Goldman Sachs, Google, Delta Air Lines, Microsoft e Citigroup, entre outras.

A medida é polêmica e encontra muita resistência, inclusive no Brasil, onde o governo federal se mostrou contrário a tais documentos. Pelo menos a vacinação tem se mostrado bastante eficiente em nosso país, com quase 80% da população com ao menos uma dose tomada, quase 70% totalmente imunizada e mais de 12,5% com reforço tomado. Ainda assim, o processo precisa continuar firme, de modo a seguirmos combatendo o vírus sem incorrermos em novas restrições.

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