Entrando no setor elétrico em plena crise hídrica: quais ações ter na carteira?

Muito se discute ainda sobre até quando a crise hídrica vai durar no Brasil: de um lado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vê ainda um cenário “bastante preocupante” para 2022, diante de seca nos reservatórios de hidrelétricas; e na outra ponta, o presidente Jair Bolsonaro pede a suspensão da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz e que se retome a cobrança “normal” a partir do próximo mês.

O aperto sentido no bolso dos brasileiros na hora de pagar a conta de luz é semelhante ao que as empresas do setor elétrico têm vivenciado neste momento energético desafiador (pior regime de chuvas nos últimos 91 anos no Brasil, e lembrando que a fonte hidrelétrica a principal no país).

Portanto, há que se ter cautela com as ações do ramo.

Mas, será que há boas oportunidades de entrada aos investidores neste momento? Para analista do Inter Research, a resposta depende de qual companhia se está falando.

“Embora o cenário de curto prazo seja desafiador, considerando que ainda não sabemos ao certo os efeitos para 2022 da incidência de chuvas no período úmido que se inicia agora, entendemos que a crise hídrica não será perpetua, e acreditamos que a dinâmica de médio e longo prazo deverá retornar ao quadro normal, eventualmente”, explica Rafael Winalda, que assina relatório obtido pelo Money Times.

O especialista explica que com relação ao nicho de transmissão, os impactos da crise hídrica tendem a ser menores, já que o faturamento é dado pela disponibilidade das linhas e não pela quantidade de energia transmitida.

“A exposição a empresas ligadas a este negócio é vista como investimentos defensivos, podendo ser bem rentáveis, a depender da companhia”, reforça.

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Veja a seguir as recomendações do Inter Reserach no setor elétrico, obtidas pelo Money Times:

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