Entenda como ação da Rumo pode decolar mais de 40% com nova MP
O novo marco regulatório do setor ferroviário, no qual a Rumo (RAIL3) atua, publicado pelo governo federal, encerra um longo período de discussões na indústria e pode destravar excelentes ganhos à ação, segundo analistas do BTG Pactual (BPAC11).
O principal objetivo da Medida Provisória (MP) é reduzir a burocracia no processo de autorização para construção de novas ferrovias no país, atraindo mais investimentos privado para o setor.
“Com o novo marco regulatório permitindo os projetos ferroviários serem aprovados diretamente pelo poder concedente federal, a construção de novas linhas deve ser promovida, especialmente linhas curtas que foram consideradas economicamente inviáveis para grandes contratos de concessão”, destacam os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia, Bruno Lima e Marcel Zambello.
No tocante às operações da Rumo, o novo regime de autorização pode trazer visibilidade adicional ao projeto Lucas do Rio Verde da companhia logística, enfatizam os autores do relatório obtido pelo Agro Times.
Uma vez aprovada a MP — ainda tendo de passar pelo Senado e depois pela Câmara dos Deputados para virar lei –, a ação da Rumo ganha bastante atratividade.
O BTG recomenda a compra do papel, com preço-alvo de R$ 27 cada, o que implica em potencial de valorização de 42% para as ações da Rumo, considerando a cotação atual.
Entrevista: como investir em agro em 2021?
O Money Times conversou com Jojo Waschmann, CIO da Vitreo, para entender qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.
Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.
Sabendo disso, a gestora está lançando o Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.
De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.
E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do CDI, o seu benchmark.