Entenda a queda de 70% das ações do IRB (IRBR3) em 2022
O ano de 2022 não foi o mais otimista para o IRB (IRBR3), as ações da empresa perderam 77% de valor no acumulado do ano e terminam custando menos de R$ 1.
As ações da resseguradora lideraram as quedas na Bolsa este ano, mas nos últimos dois anos, ela derreteu mais de 94%, em meio a erros contábeis e fake news sobre aportes de Warren Buffet.
Nesse período, o IRB teve uma sequência de resultados trimestrais ruins. No 3T22, a empresa divulgou um prejuízo de R$ 165 milhões em agosto, acumulando prejuízo de meio bilhão de reais em 2022.
Preço de negociação
A partir do dia 4 de novembro, após os resultados do terceiro trimestre, o IRB começou a operar abaixo dos R$ 1 na Bolsa brasileira.
De acordo com o estatuto da dona da Bolsa, uma ação não pode negociar abaixo de R$ 1 por 30 pregões seguidos.
Em dezembro, próximo de completar 30 pregões com ações abaixo desse valor, a companhia apresentou plano para agrupamento de ações na proporção de 1 para 30.
A proposta do IRB foi submetida em assembleia geral extraordinária, que aprovou a operação no último dia 22 de dezembro.
Investidores
Segundo os analistas ouvidos pelo Money Times, o acionista não será afetado com o agrupamento.
Para João Abdouni, analista da Inv, o investidor não é prejudicado na operação. Porém, é possível ocorrer efeito psicológico de que as ações ficarão caras e, por conta disso, investidores podem vender para derrubar os papéis.
Já Gabriel Gracia, analista da Guide Investimentos, diz que o grupamento é positivo para o IRB se adequar à exigência da B3, porém negativo para o investidor.
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