Enquanto o ‘milagre’ funciona sem registros de gripe aviária, granjas do Sul ganham tempo nas defesas
Por enquanto o ‘milagre’ acontecendo e dando tempo para os produtores de aves do Sul reforçarem suas defesas sanitárias contra a influenza aviária.
Ainda não foi notificado nenhum caso da gripe gerado a partir de transmissão de aves silvestres, em pleno ciclo de voos migratórios, como as situações que foram notificadas no Uruguai e na Argentina.
Desde o dia 15 último, quando os dois países registraram a doença, o alerta tomou conta, sobretudo em Santa Catarina, maior exportador de carne de frango e de economia muito dependente dessa proteína – e de suínos.
O Sindicarne SC mantém o monitoramento em tempo integral das granjas e frigoríficos, a maior parte trabalhando em parcerias.
Dias após o ocorrido nos países vizinhos, o presidente da entidade, José Antônio Ribas, alertou para o fato de dificilmente o Brasil não vir a ser atingido.
Mas lembrou, e reforçou agora, que o setor está bem blindado, com protocolos rígidos contra visitas estranhas às granjas, desinfecções e banhos em carros e funcionários, roupas e instrumentos de proteção.
E, com destaque, para o controle da água. Não é usada água de superfície, mesmo tratada nas granjas.