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Enquanto Equatorial espera uma janela de oportunidade no setor de saneamento, Safra reforça recomendação

27 out 2020, 19:22 - atualizado em 27 out 2020, 19:22
Equatorial Energia EQTL3
O Safra sustentou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação da Equatorial, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 26,50 (Imagem: YouTube/ Reprodução/Equatorial Energia)

A Equatorial (EQTL3) está esperando pelo momento certo para consolidar sua posição em saneamento. Leonardo Lucas, CFO e IRO da companhia, disse durante uma videoconferência realizada com analistas do Safra que a empresa está confiante com o surgimento de uma janela de oportunidade no setor.

“Leonardo Lucas destacou que a oferta pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) foi um passo importante para a consolidação da posição da Equatorial em direção ao setor. Depois do processo da Casal, várias prefeituras procuraram o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para estudar leilões de saneamento, principalmente devido ao montante levantado por aquela concessão [da Casal]”, comentou Daniel Travitzky, responsável pelo relatório do Safra divulgado nesta terça-feira (27).

Segundo o analista, o aumento dos leilões no setor de saneamento deve atrair naturalmente novos players.

Leilões do setor de transmissão elétrica continuam no radar da Equatorial. Lucas contou que investimentos no mercado podem ser considerados pela empresa, apesar da atenção dada aos ativos de saneamento. Na avaliação do CFO, ambos os setores suportam projetos altamente alavancados.

O Safra sustentou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação da Equatorial, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 26,50.

“Os investimentos em transmissão devem impulsionar o crescimento do Ebitda e, junto com a reviravolta das distribuidoras, os resultados provavelmente vão melhorar”, explicou Travitzky. “Iniciativas em saneamento podem apresentar um bom caminho para o crescimento da companhia no longo prazo”.