“Engomadinho do Bitcoin” vira alvo de facções criminosas após sumir com R$ 70 milhões, diz portal
Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”, está na mira das duas maiores organizações criminosas do Brasil: o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com a reportagem exclusiva do portal Metrópoles, o executivo da Bybot, plataforma que gerencia milhões de criptoativos de centenas de investidores no Brasil e no exterior, teria sumido com o dinheiro de operadores das facções, que utilizavam a compra de criptomoedas para lavar o dinheiro do tráfico.
Em mensagens obtidas pela coluna, um suposto membro do PCC alega que havia R$ 30 milhões da organização investidos em bitcoin, sob gestão da Bybot. O homem ainda diz ter os endereços de pessoas ligadas ao executivo.
Diniz deletou todas as suas redes sociais, além de ter impedido a realização de saques pela plataforma. Sumido desde o dia 25 de agosto, a suspeita é que ele tenha fugido para a Tailândia.
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“Engomadinho” está na lista de convocados da CPI das Pirâmides Financeiras
Diniz e a Bybot são investigados pela CPI das Pirâmides Financeiras. Nesta semana, os deputados Caio Vianna (PSD/RJ) e Alfredo Gaspar (União/AL) protocolaram um requerimento para que o “Engomadinho do Bitcoin” compareça ao Congresso nacional para prestar esclarecimentos.
No site Reclame Aqui, há uma enxurrada de manifestações de clientes que acreditam nas soluções financeiras propostas por Diniz. É estimado que o “Engomadinho do Bitcoin” tenha sumido com mais de R$ 70 milhões em ativos.