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“Engomadinho do Bitcoin” vira alvo de facções criminosas após sumir com R$ 70 milhões, diz portal

31 ago 2023, 20:47 - atualizado em 31 ago 2023, 20:47
ByBot Gustavo Diniz
Gustavo Diniz, o “Engomadinho do Bitcoin”, teria aplicado um golpe nas duas maiores facções criminosas do país.

Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”, está na mira das duas maiores organizações criminosas do Brasil: o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com a reportagem exclusiva do portal Metrópoles, o executivo da Bybot, plataforma que gerencia milhões de criptoativos de centenas de investidores no Brasil e no exterior, teria sumido com o dinheiro de operadores das facções, que utilizavam a compra de criptomoedas para lavar o dinheiro do tráfico.

Em mensagens obtidas pela coluna, um suposto membro do PCC alega que havia R$ 30 milhões da organização investidos em bitcoin, sob gestão da Bybot. O homem ainda diz ter os endereços de pessoas ligadas ao executivo.

Diniz deletou todas as suas redes sociais, além de ter impedido a realização de saques pela plataforma. Sumido desde o dia 25 de agosto, a suspeita é que ele tenha fugido para a Tailândia.

“Engomadinho” está na lista de convocados da CPI das Pirâmides Financeiras

Diniz e a Bybot são investigados pela CPI das Pirâmides Financeiras. Nesta semana, os deputados Caio Vianna (PSD/RJ) e Alfredo Gaspar (União/AL) protocolaram um requerimento para que o “Engomadinho do Bitcoin” compareça ao Congresso nacional para prestar esclarecimentos.

No site Reclame Aqui, há uma enxurrada de manifestações de clientes que acreditam nas soluções financeiras propostas por Diniz. É estimado que o “Engomadinho do Bitcoin” tenha sumido com mais de R$ 70 milhões em ativos.

 

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