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Engie fará leilões para comprar energia renovável em contratos de longo prazo

16 set 2020, 12:37 - atualizado em 16 set 2020, 12:39
Os certames, agendados para 13 e 15 de outubro, acompanham nova tendência no mercado de energia do Brasil (Imagem: REUTERS/Charles Platiau)

A Engie Brasil Energia (EGIE3) vai realizar dois leilões eletrônicos para a compra em contratos de longo prazo da produção futura de usinas de geração renovável, como parques eólicos e solares, informou a companhia nesta terça-feira.

Os certames, agendados para 13 e 15 de outubro, acompanham nova tendência no mercado de energia do Brasil, com empresas como as estatais Cemig (CEMIG4) e Copel (CPLE3) passando a realizar mais recentemente concorrências privadas para adquirir energia de usinas a serem construídas por terceiros.

A empresa do grupo francês Engie, que é líder entre agentes privados de geração no Brasil, não informou quanto pretende contratar em energia nas licitações, que selarão contratos de fornecimento de 15 anos e de 5 anos.

Engie Brasil
“Esse certame é destinado a empresas que possuam projetos de geração em desenvolvimento, implantação ou operação”, disse a Engie em nota (Imagem: YouTube/ENGIE Brasil)

A primeira rodada, em 13 de outubro, vai comprar energia “incentivada” de projetos eólicos ou solares no período 2023 a 2037, ou seja, com direito a descontos de 50% em tarifas pelo uso da rede, benefício garantido a usinas de fontes renováveis.

“Esse certame é destinado a empresas que possuam projetos de geração em desenvolvimento, implantação ou operação”, disse a Engie em nota.

A segunda licitação, em 15 de outubro, também mira compra de energia “incentivada”, mas sem limitação por fonte, o que abre espaço para usinas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas além das eólicas e solares.

Nesse segundo certame, poderão participar empresas registradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), como geradores de energia, autoprodutores e comercializadoras, e os contratos serão de 2022 a 2026.

*Errata: No 4° parágrafo foi corrigido para o dia 13 de outubro ao invés de “14”, além de alterar o ano referência 2037, ante 2027.

(Matéria atualizada nesta quarta-feira às 12h37 – Horário de Brasília)

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