Comprar ou vender?

Engie (EGIE3): XP atualiza estimativas e diz se vale comprar; veja

20 mar 2025, 12:53 - atualizado em 20 mar 2025, 12:53
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Por outro lado, a Engie pode surfar na alta dos preços de energia, provocada por chuvas fracas e forte consumo da energia

A XP atualizou as estimativas da Engie (EGIE3) após os resultados do quarto trimestre com preço-alvo de R$ 42, potencial de alta de pouco mais de 7%. A recomendação neutra foi mantida.

No relatório, os analistas Vladimir Pinto e Bruno Vidal citam três pontos de atenção. São eles:

  1. valuation apertado em comparação com seus pares;
  2. um saldo de energia não contratada ainda significativo no médio e longo prazo que precisa ser abordado; e
  3. projetos relevantes atualmente em desenvolvimento que requerem investimento adicional e alavancagem sustentada.

Os analistas dizem ainda que as ações estão sendo negociadas a uma TIR (taxa interna de retorno) real alavancada neutra de 11,5% em comparação com a média do setor de aproximadamente 11%.

A dupla lembra ainda que com a recente inauguração de seus projetos Santo Agostinho e Assuruá, a Engie ainda possui grandes projetos greenfield a serem entregues, como:

  1. Usina Solar Assú (capex estimado de aproximadamente R$ 3,3 bilhões);
  2. Linha de Transmissão Asa Branca (capex estimado pela Aneel de aproximadamente R$ 2,7 bilhões); e
  3. Linha de Transmissão Graúna (capex estimado pela Aneel de aproximadamente R$ 2,9 bilhões).

Engie: Preços são ponto positivos

Por outro lado, a Engie pode surfar na alta dos preços de energia, provocada por chuvas fracas e forte consumo da energia.

“Isso é positivo para a Engie, dado que sua última estimativa mostra 790 MWmed (megawatt médio), 1.306 MWmed e 2.058 MWmed disponíveis para venda em 2027, 2028 e 2029, respectivamente.

Para a XP, dada a sua expertise em comercialização, “acreditamos que a empresa é um dos players mais preparados para operar neste mercado desafiador”.

No ano, a Engie sobe 10% e vale R$ 31 bilhões.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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