Engie (EGIE3) vê lucro disparar 1042% com efeitos não recorrentes
A Engie Brasil (EGIE3) reportou lucro de R$ 813 milhões, disparada de 1.042,3% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (16).
Segundo a companhia, o lucro foi puxado pela:
- redução de efeitos não recorrentes com impacto líquido positivo de R$ 723 milhões;
- redução de R$ 513 milhões no Ebitda ajustado;
- efeito positivo de R$ 393 milhões do resultado financeiro líquido;
- redução de R$ 107 milhões da depreciação e amortização;
- redução de R$ 103 milhões do imposto de renda e da contribuição social, considerando as transações recorrentes;
Sem isso, a elétrica aumentaria o seu lucro em R$ 90 milhões, alta de 11% em relação ao terceiro trimestre.
Por outro lado, excluindo-se o efeito da repactuação do risco hidrológico reconhecido no quarto trimestre, o lucro líquido teve crescimento de 1.908,9%.
O mercado esperava lucro de R$ 186 milhões, segundo consenso da Bloomberg.
“O cenário hidrológico favorável de 2022, diferentemente do registrado nos últimos anos, foi bastante positivo para o setor elétrico, permitindo que a geração hidrelétrica continuasse a apoiar o crescimento das fontes eólica e solar, como base do Sistema Elétrico Nacional”, afirma a administração da empresa.
Em 2021, o lucro da Engie subiu 70%, para R$ 2,6 bilhões.
As receitas operacional líquida da elétrica somaram R$ 3 bilhões, elevação de 12%.
“Os acréscimos foram motivados, substancialmente, pelo aumento do CDI entre os trimestres e anos analisados”, discorre.
Já o Ebitda, que o mede o resultado operacional, da Engie ficou em R$ 1,7 bilhão, salto de 58%.
Veja o documento: