Engie divulgou resultados sem grandes novidades, afirmam analistas
O balanço da Engie Brasil (EGIE3) foi bem recebido pelo BTG Pactual (BPAC11), embora alguns números tenham decepcionado o banco.
Joao Pimentel e Fillipe Andrade, autores do relatório divulgado pelo BTG, não viram grandes novidades nos resultados da companhia.
Apesar do fraco desempenho hidrológico e do cenário de estresse no mercado de energia, ambos os analistas elogiaram o lucro líquido de R$ 765,8 milhões e o Ebitda de R$ 1,4 bilhão, positivamente impactados pelo aumento da capacidade instalada, da quantidade de energia vendida e da equivalência patrimonial da TAG.
No caso da receita líquida, o Credit Suisse destacou que os efeitos das normas internacionais de contabilidade contribuíram para o avanço de 23,4% do valor no comparativo anual.
“Removendo os impactos do IFRS (receitas de construção de projetos de transmissão de R$ 423 milhões), a receita líquida mostra um crescimento anual de 5%, 8% abaixo das nossas estimativas”, disse Carolina Carneiro, que assina o relatório do banco suíço. O crescimento mais enxuto foi influenciado em parte pelo aumento das vendas de energia no mercado regulado e pela piora dos volumes no mercado livre.
O Credit Suisse reiterou a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 50. Já o BTG foi mais cauteloso, tendo adotado recomendação neutra e preço-alvo de 40.