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Energias do Brasil: Genial calcula uma alta de até 16% para ação no próximo ano

25 nov 2021, 11:04 - atualizado em 25 nov 2021, 11:04
EDP
A corretora definiu como preço-alvo das ações a R$ 24,00, uma valorização de 16,11% ante os atuais R$ 20,67 (Imagem: REUTERS/Eloy Alonso)

Os últimos resultados operacionais positivos da Energias do Brasil (ENBR3) influenciaram a Genial Investimentos a acompanhar suas ações. A corretora definiu como preço-alvo das ações a R$ 24,00, uma valorização de 16,11% ante os atuais R$ 20,67, valor de fechamento da última segunda-feira (22). 

O relatório inicia sua avaliação com uma perspectiva positiva sobre o histórico da companhia: “muito participativa em leilões de novos projetos, ativa na aquisição e venda de ativos operacionais e eficiente na gestão dos seus atuais ativos”. Para os analistas, os frutos dessas movimentações foram refletidos na lucratividade da empresa e no valor das ações. 

A EDP registrou lucro líquido de R$ 510,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 70,3% ante o mesmo intervalo de 2020. O ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 753,9 milhões, alta de 30,1% na comparação anual. Enquanto o volume de energia distribuída apresentou aumento de 4,2% no trimestre em relação a 2020. 

Dentre as mudanças de gestão da empresa, os analistas da Genial ressaltaram: o  processo de reciclagem de capital, buscando investimentos que façam mais sentido para a empresa; o aumento na eficiência das operações, entrega de empreendimentos de transmissão e geração com prazo médio; o compromisso com o pagamento de dividendos; e a manutenção da alavancagem da empresa entre 2,5x e 3,0x Dívida Líquida/Ebitda.

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Riscos e recomendação

Apesar dos destaques otimistas, a recomendação sobre o papel é neutra. A corretora considera a possibilidade de haver um ponto de entrada mais oportuno para a ação. “Nas últimas semanas, os preços dos papéis têm apresentado uma boa performance, fazendo com que o mesmo negociasse próximo às máximas dos últimos anos, e reduzindo a nossa margem de segurança na recomendação do papel.”

Outros riscos impactam negativamente a ação do Energias do Brasil: o cenário macroeconômico, provocado pela desaceleração do consumo de energia elétrica e inadimplência; a crise hídrica pode reduzir os negócios de geração hidrelétrica; além de questionamentos sobre a alocação de capital da empresa. 

“Sempre surgirão questionamentos relacionados aos novos projetos, aquisições ou venda de ativos ou participações feitas pela empresa.”