Energia e saneamento: o que esperar dos balanços do 3º trimestre?
Com a chegada de mais uma leva de balanços corporativos, a XP Investimentos atualizou as estimativas para as empresas do setor elétrico e de saneamento.
Em relação aos resultados das distribuidoras de energia, a corretora acredita que os números do terceiro trimestre do ano continuarão refletindo os impactos da crise causada pelo coronavírus, mas de forma mais branda. As geradoras, prejudicadas pela estratégia de sazonalização e pelo rebaixamento do GSF (medida do risco hidrológico), devem apresentar impacto negativo, enquanto as empresas de transmissão não vão mostrar grandes surpresas no período.
A XP tem recomendação de compra para AES Tietê (TIET11), Ômega Geração (OMGE3), CESP (CESP6), Energias do Brasil (ENBR3) e Copel (CPLE6), com preços-alvos de, respectivamente, R$ 17, R$ 50, R$ 37, R$ 21 e R$ 70 ao fim de 2021.
Para os papéis de Engie Brasil (EGIE3), Cemig (CMIG4), Equatorial (EQTL3), Transmissão Paulista (TRPL4) e Taesa (TAEE11), a recomendação é neutra. Os preços-alvos indicados são de R$ 41, R$ 11, R$ 22, R$ 23 e R$ 30, respectivamente.
No caso das companhias de saneamento, os resultados virão um pouco mais fracos por conta do adiamento de reajustes tarifários e pelo potencial aumento da inadimplência.
A XP manteve a recomendação neutra para a Sabesp (SBSP3), que deve apresentar maior participação da demanda residencial no mix, implicando em tarifas médias mais baixas. A ação ganhou um novo preço-alvo de R$ 54.
Para Sanepar (SAPR11), a corretora tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 30. Já o papel da Copasa (CSMG3), com preço-alvo de R$ 46, deve ser vendido.