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Endividamento da Embraer cai 2,1% no trimestre

27 out 2017, 11:41 - atualizado em 05 nov 2017, 13:52

O endividamento da Embraer atingiu R$ 13,644 bilhões ao final de setembro, uma queda de 2,1% em relação aos R$ 13,934 bilhões registrados em junho. A companhia encerrou o terceiro trimestre do ano com um caixa total de R$ 11,354 bilhões, o que implica numa posição de dívida líquida de R$ 2,289 bilhões, maior que os R$ 2,188 bilhões anotados no trimestre anterior, principalmente em função do uso livre de caixa no período, explica a companhia.

Ao final dos primeiros nove meses deste ano as dívidas de curto prazo somavam R$ 915,4 milhões, enquanto o endividamento de longo prazo totalizava R$ 12,728 bilhões. O prazo médio do endividamento recuou de 6,2 anos no fim de junho para 6,1 anos. A relação do Ebitda nos últimos 12 meses ante as despesas sobre os juros subiu de 3,46 vezes no fim do segundo trimestre para 3,78 no término do terceiro trimestre.

A Embraer explica que a diminuição na dívida de longo prazo está relacionada à variação cambial ocorrida no período. O custo da dívida em dólar ao final do terceiro trimestre era de 5,19% ao ano, comparado aos 5,13% a.a. ao final do segundo trimestre. Já o custo da dívida em reais caiu de 4,45% a.a., ao final de junho, para 3,83% a.a. em setembro.

Ao final de setembro, 17% da dívida total era denominada em reais, ante 18% no encerramento do segundo trimestre. A Embraer reforça que a estratégia de alocação de caixa da companhia continua sendo uma das principais ferramentas para a mitigação do risco cambial. Ajustando a alocação do caixa em ativos denominados em reais ou dólares, a empresa tenta neutralizar sua exposição cambial. Ao final do terceiro trimestre, o caixa alocado em ativos denominados em dólares era de 72%.

Para 2017, cerca de 45% da exposição em real está protegida caso o dólar se desvalorize abaixo de R$ 3,40. “Para taxas de câmbio acima deste nível, a empresa se beneficiará até um limite médio de R$ 3,76 por dólar”, diz a Embraer. Para 2018, a Embraer informa que já levantou a maioria de seu hedge “zero cost collar”, com um piso médio de R$ 3,32 e um teto médio de R$ 3,75.

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