Economia

Enchentes no Rio Grande do Sul: Vítimas poderão suspender pagamento de dívidas bancárias, diz Febraban

06 maio 2024, 14:49 - atualizado em 06 maio 2024, 14:49
rio grande do sul
Vítimas das enchentes no RS poderão suspender temporariamente o pagamento de dívidas bancárias (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Devido às enchentes no Rio Grande do Sul (RS), as vítimas das chuvas poderão suspender temporariamente o pagamento de dívidas bancárias e renegociar os débitos.

Além disso, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em nota publicada neste domingo (5), anunciou a doação de R$ 6 milhões para auxiliar moradores do RS, junto com bancos.

As instituições financeiras que contribuíram nas doações foram o Bradesco, Santander, BTG Pactual, Itaú, Banco do Brasil e Caixa.

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Esta medida faz parte de diversas ações de emergências anunciadas pelos bancos. De acordo com a nota da Febraban, “entre as primeiras iniciativas adotadas pelos bancos para amenizar a situação, estão: pausa no pagamento e renegociação de dívidas”. 

A entidade também informou que os bancos estão preparados para proceder com a liberação do saque calamidade do FGTS. Não só isso, mas oferecer a estrutura das agências para recebimento de doações, além das ações de auxílio para funcionários e familiares na região.

O que levou às enchentes no Rio Grande do Sul?

As enchentes no Estado gaúcho tiveram início com temporais em 27 de abril, ganhando força no dia 29. As chuvas impactaram diversas regiões do Rio Grande do Sul, tomando proporções que deixaram, atualmente, 83 óbitos, 111 desaparecimentos e 276 pessoas feridas.

Até a última quinta-feira (2), o volume da chuva equivalia a três vezes a média para esta época do ano. O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública, por meio do Decreto N° 57.596.

O governador do estado, Eduardo Leite, afirmou que o “número [de mortos] tende a aumentar muito”, superando o desastre em setembro do ano passado, quando 53 pessoas morreram após a passagem de um ciclone extratropical.

Além disso, a barragem 14 de julho, localizada entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu parcialmente. Na manhã de domingo (5), o Guaíba, em Porto Alegre, alcançou a marca de 5,3 metros, ultrapassando o recorde da maior cheia (anteriormente, 4,76 metros em 1941).

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