Enauta (ENAT3) inicia processo de seleção de tecnologias para desenvolver Campo de Oliva
A Enauta (ENAT3) iniciou processo competitivo para seleção de novas tecnologias que possibilitem o desenvolvimento da produção no Campo de Oliva, na Bacia de Santos, disse à Reuters o diretor de Operações da empresa, Carlos Mastrangelo, nesta quarta-feira.
As companhias que quiserem participar do processo terão até 30 de setembro para manifestar interesse e assinar o termo de confidencialidade.
As propostas preliminares devem ser apresentadas à Enauta até o final do ano.
Com volume estimado de 370 milhões de barris de óleo equivalente “in place” e reservas de 60 milhões de barris, o Campo de Oliva tem diversos desafios pela frente, segundo Mastrangelo, daí o convite a empresas que queiram propor tecnologias.
“O óleo não está tão uniformemente distribuído como em Atlanta (também na Bacia de Santos). Além de ser muito pesado, ele é muito viscoso. Além disso, não tem a mesma capacidade de manter a pressão do reservatório (para extração do óleo)”, disse o diretor.
“É um campo propício para trazer novas tecnologias que queiram ser maturadas durante o processo de maturação para o desenvolvimento do campo”, acrescentou.
Atualmente, a Enauta possui dois ativos produtores no Brasil: o Campo de Manati, um dos principais fornecedores de gás da região Nordeste, no qual detém 45% de participação; e o Campo de Atlanta, com 100% de participação.
Localizado no pós-sal, o Campo de Oliva fica a 2.500 metros de profundidade e está a 18 km do de Atlanta, pertencendo à mesma concessão adquirida pela Enauta em 2011.
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