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Empresas “X” seguem rali e acumulam ganhos de até 150% em 2018

13 mar 2018, 14:59 - atualizado em 13 mar 2018, 14:59

Investing.com – Nos últimos pregões, as empresas criadas pelo empresário Eike Batista apresentaram variações percentuais e volume de negócio fora da média para os ativos, o que levantou dúvidas e suspeitas de alguma informação privilegiada no mercado.

No caso da CCX (CCXC3), a variação desta terça-feira é de -10,93%, a R$ 1,63. No decorrer da última semana, o ativo chegou a fechar o dia com ganhos de 75,95%. O volume de negócios também está acima da média, chegando a movimentar mais de R$ 9,87 milhões na última sexta-feira. No acumulado do ano, os ganhos são de 158,73%, sendo que durante o pregão de ontem a ação atingiu o maior valor desde março de 2015.

Já a MMX registra ganhos de 18,44% na sessão de hoje, a R$ 1,65, tendo registrado expressivo ganho de 39,60% na jornada de ontem. O volume de negócios também surpreende, superando o patamar de R$ 1 milhão nesta semana, sendo que o giro raramente supera a casa dos R$ 10 mil. No acumulado do ano, o ativo acumula ganhos de 153,85%, estando no mesmo nível que era negociado em dezembro de 2016.

Fenômeno parecido acontece com as ações da OGX (OGXP3), que tem valorização de 11,53% a R$ 4,45 na sessão de hoje, com volume superior a R$ 1,2 milhão. Neste caso, os ganhos no ano são de 41,27%, também no maior patamar desde dezembro de 2016.

A movimentação atípica chamou a atenção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que recebeu como resposta da CCX Carvão da Colômbia e a MMX Mineração e Metálicos (MMXM11), que as companhias não têm conhecimento sobre os motivos que levam às oscilações atípicas nos últimos dias.

Ao jornal Valor, a CCX informou que detectou as variações de forma espontânea, chegando a questionar pessoas com potencial acesso às informações que podem constituir fatos relevantes, e que nenhuma resposta positiva foi recebida. A mesma resposta foi passada pela MMX à publicação.

Por Investing.com