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Empresas seguram emissão externa na espera de melhora de rating, diz Estadão

24 jul 2019, 11:52 - atualizado em 24 jul 2019, 11:52
De acordo com a publicação, há um grupo mais otimista que acredita na volta do grau de investimento já em 2020 (Imagem: Bloomberg)

Por Investing

A melhora no cenário econômico, com a aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados aumenta a perspectiva de um possível aumento do rating brasileiro já no próximo ano. Com isso, algumas companhias estão optando por esperar antes de realizar emissões no exterior, e, por consequência, conseguir um custo menor. As informações são da edição desta quarta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

De acordo com a publicação, há um grupo mais otimista que acredita na volta do grau de investimento já em 2020, mesmo sem que analistas tenham dado qualquer sinal da expectativa de quando isso deva acontecer.

Um dos termômetros para medir o risco e proteger investidores no país, o Credit Default Swap (CDS), registra atualmente o menor nível desde setembro de 2014, antes de o Brasil perder o chamado grau de investimento, que aconteceu apenas em 2016.

De acordo com a publicação, na ocasião a percepção do risco de investir no Brasil era relacionada à pressão contra a então presidente Dilma Rousseff. Agora, com as reformas aparentemente encaminhadas, os investidores dão sinais de interesse de investir no país, que se mostra com ambiente mais favorável do outros emergentes, como México, Argentina e Indonésia

Atualmente, o rating soberano brasileiro tem classificação Ba2 pela Moody’s, ou dois níveis abaixo do grau de investimento. Mas na escala de classificação da S&P (BB-) e também da Fitch (BB-), o rating brasileiro precisa subir três degraus para conseguir de volta o selo de bom pagador.

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