Empresas que não sofrem com oscilações econômicas devem continuar com bons dividendos em 2025, diz analista da Empiricus
O mês de janeiro trouxe boas notícias para o investidor de renda variável. Enquanto o Ibovespa (IBOV) subiu 4,86% após cinco meses de baixa, a carteira de dividendos da Empiricus Research teve alta de 9,1%. Para Ruy Hungria, analista da empresa, o mercado deve continuar recompensando ações mais defensivas.
“As empresas que geram muito caixa, negociam por preços bons, que não sofrem com oscilações de taxa de juros ou de atividade econômica, devem continuar pagando bons dividendos em 2025”, disse Hungria, em entrevista ao Giro do Mercado desta sexta-feira (7).
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De acordo com o especialista, o cenário macroeconômico não deve melhorar no curto prazo, já que o Copom deve continuar elevando a Selic e a questão fiscal voltará à pauta. Neste cenário, o resultado da carteira da Empiricus em janeiro mostrou que o mercado está mais seletivo, dando preferência para empresas sólidas.
Hungria afirma que o bom desempenho neste início de ano se deve a fatores como a postura mais negociadora do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump em relação às tarifas; o recuo do dólar; e a sinalização de que a nova gestão do Banco Central do Brasil atuará de forma independente do governo.
Ações recomendadas
Em relação a Trump, a tendência de que as políticas protecionistas cresçam nos próximos meses motivou a única mudança da carteira recomendada, com a inclusão da Gerdau (GGBR4), já que o mercado de aço pode ser beneficiado e a empresa possui uma operação forte no país.
Além da siderúrgica, Eletrobras (ELET6), Itaú (ITUB4), Porto Seguro (PSSA3) e B3 (B3SA3) completam a seleção da Empiricus. Para assistir ao programa na íntegra e acompanhar toda a discussão, acesse o canal do Money Times no youtube.
