Empresas do Japão retiram exigência de máscara após governo flexibilizar regras contra Covid-19
Os sorrisos e gritos na Disneylândia de Tóquio podiam ser mais evidentes nesta segunda-feira, depois que o parque de diversões e grande parte do Japão flexibilizaram as normas sobre máscaras que definiram a pandemia de três anos da Covid-19.
A operadora de parques Oriental Land, a East Japan Railway e a operadora de cinema Toho estão entre as principais empresas que permitem que os clientes fiquem sem máscara a partir desta segunda-feira, com base na orientação revisada do governo anunciada no mês passado.
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Mas uma rápida mudança de comportamento é improvável, dada a longa história de uso de máscaras no Japão e um ataque de pólen que tem causado rinite alérgica.
“O uso de máscaras fazia parte de nossa cultura mesmo antes da Covid-19”, disse Hitoshi Oshitani, professor da Universidade de Tohoku que foi o arquiteto da resposta do Japão à Covid.
“Acho que muitas pessoas usarão máscaras mesmo depois que as regras forem relaxadas.”
O Japão é uma das últimas grandes economias a flexibilizar as orientações oficiais sobre máscaras, cujo uso tem sido quase universal em todo o país, mesmo sem regulamentos firmes ou penalidades que regem seu uso.
“Em relação às máscaras, acho que é mais seguro usar uma ao utilizar o transporte público para proteger contra o contágio”, disse Yutaka Izawa, de 60 anos, enquanto caminhava pelo distrito comercial de Ginza, em Tóquio.
O porta-voz do governo Hirokazu Matsuno disse na semana passada que as máscaras não serão mais necessárias nas reuniões do gabinete a partir desta segunda-feira e que as decisões sobre as coberturas faciais serão deixadas para os espaços de trabalho individuais.