Empresas de investimentos dizem em pesquisa do JPMorgan que criptomoedas são “veneno de rato” e modismo
Quase metade das empresas de investimentos consultadas pelo JPMorgan considera a emergente classe de ativos englobada pelas criptomoedas como “veneno de rato” ou avalia que se trata de um modismo passageiro, afirmou o banco norte-americano nesta quarta-feira.
Apenas 10% dos investidores institucionais consultados negociam criptomoedas.
O bitcoin caiu para o menor nível em cinco meses na terça-feira, ampliando perdas geradas pela campanha de fiscalização da China contra a produção e negociação de criptomoedas.
Nesta quarta-feira, porém, o bitcoin subia 6,8% por volta das 10h30 (horário de Brasília), para 34.771 dólares.
Das empresas que não investem em criptomoedas, 80% não esperam começar a fazê-lo, segundo a pesquisa conduzida pela conferência Macro, Quantitative and Derrivatives, do JPMorgan. O evento reuniu cerca de 3 mil investidores de cerca de 1.500 instituições.
Entretanto, questionados sobre seus investimentos pessoais, 40% dos investidores disseram que são ativos em moedas digitais.
A maioria dos investidores também espera que reguladores assumam posições mais duras sobre as moedas digitais, enquanto 95% deles acredita que fraudes no mundo de criptomoedas é “muito comum”.
O bilionário investidor Warren Buffett caracterizou anteriormente o bitcoin como “veneno de rato ao quadrado”. Um terço dos consultados na pesquisa do JPMorgan concordou com essa avaliação. Outros 16% avaliam que trata-se de um modismo.