Renda Fixa

Empresas captam R$ 783 bilhões em 2024, e renda fixa responde por mais de R$ 700 bilhões, revela Anbima

22 jan 2025, 16:18 - atualizado em 22 jan 2025, 16:18
renda fixa - anbima
(Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

Enquanto a bolsa brasileira lutava para fechar 2024 com uma queda menos acentuada, as empresas optaram em captar recursos por meio dos produtos de renda fixa como debêntures, notas comerciais Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), por exemplo.

Dos R$ 783,4 bilhões captados pelas empresas durante o ano no mercado de capitais, R$ 709,2 bilhões foram pela renda fixa. O montante é recorde tanto para o número total quanto para a classe de ativos. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 66,7%.

Somente em dezembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação total somou R$ 99,4 bilhões, sendo o maior resultado mensal de toda a série histórica, iniciada em 2012.

Um dos produtos que mais auxiliaram as empresas na captação foram as debêntures, com R$ 473,7 bilhões durante os 12 meses, sendo R$ 135 bilhões em papéis com benefício fiscal. Os dados mostram também que os recursos possuem uma concentração maior  em infraestrutura (25,7%), gestão ordinária (24,5%) e pagamento de dívidas (23,4%).

Em segundo lugar, se destacam os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) com R$ 81,4 bilhões arrecadados, o que representa uma alta de 86,1% no comparativo anual.

Os CRIs e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) por sua vez registraram R$ 58,9 bilhões e R$ 41,3 bilhões, respectivamente. O título voltado ao agro teve uma queda de 4,7% na comparação com 2023.

Já os Fundos de Investimentos Imobiliário (FIIs) movimentaram R$ 44,3 bilhões, com um incremento de 46,1%. Isso mesmo com a desvalorização dos ativos durante o ano.

Por fim, as notas comerciais registraram R$ 43,6 bilhões em ofertas encerradas em 2024, superando em 56,1% o valor de 2023.

Para não dizer que a renda variável não teve sua participação nos números anuais, as operações de follow-on totalizaram R$ 25 bilhões em 2024, com uma redução de 20,4% na comparação anual.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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