Bitcoin (BTC)

Empresários querem aquecer casas na Sibéria com mineração de Bitcoin

28 ago 2019, 15:00 - atualizado em 28 ago 2019, 16:51
Uma empresa de mineração lançou mineradoras focadas na geração de calor para residências na Sibéria (Imagem: Pixabay)

Com a mineração de criptomoeda se tornando uma indústria estabelecida, os empreendedores encontram novas maneiras de incorporar a mineração na vida cotidiana, utilizando o excesso de calor produzido pelos equipamentos.

Um deles é o Hotmine, que tem como alvo Irkutsk, na Sibéria Oriental, famosa pelo frio no inverno e onde as temperaturas são frequentemente abaixo de zero quase todo o ano.

“Nosso objetivo é chegar ao ponto em que 80% de toda a mineração seja realizada com o uso inteligente do ar quente que está sendo produzido, ao mesmo tempo que protege a rede de bitcoin. Acreditamos que a mineração deve se tornar descentralizada novamente, com um nó completo em todas as casas ”, disse Oles Slobodenyuk.

De acordo com Oles Slobodenyuk, a mineradora da Hotmine pode atingir uma velocidade de até 8 tera hashes por segundo (TH/s). Minerando Bitcoin, pode-se gerar US$ 55 por mês e fornecer calor para 10 metros quadrados.

Com preços de eletricidade em torno de US$ 0,02 por kWh em Irkutsk, um aquecedor consumiria cerca de US$ 10 em energia por mês. Dessa forma, o aquecedor subsidia os custos de aquecimento e ainda fornece uma pequena renda em Bitcoin.

A empresa espera que o aquecedor tenha um preço de 1.050 dólares. Um lote de teste de 60 já está planejado para ser lançado em novembro. Até o final do ano, a empresa espera vender de 100 a 200 aquecedores.

Com informações da Coindesk.

 

Leandro França de Mello é editor chefe do portal Cryptowatch. Escritor, palestrante, cientista de dados e empreendedor serial.
Leandro França de Mello é editor chefe do portal Cryptowatch. Escritor, palestrante, cientista de dados e empreendedor serial.
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