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Empresa anuncia novas ferramentas para prevenir golpes na Web3

02 fev 2023, 17:36 - atualizado em 02 fev 2023, 17:36
golpes web3
O principal produto da Web3 Builders é chamado TrustCheck, um plug-in de navegador que visa alertar os usuários sobre possíveis golpes do web3 (Imagem: Pixabay/Tumisu)

A Web3 Builders, empresa que desenvolve ferramentas de segurança em Web3, lançou cinco novas APIs projetadas para prevenir golpes e fraudes em carteiras virtuais.

API trata-se de um conjunto de ferramentas que facilita a conversa entre dois programas, ou máquinas.

O anúncio vem alguns dias depois que Kevin Rose, criador de Moonbirds e Proof Collective, anunciou que sua carteira foi hackeada, perdendo milhões de dólares em NFTs.

O principal produto da Web3 Builders é chamado TrustCheck, um plug-in de navegador que visa alertar os usuários sobre possíveis golpes do web3.

Por meio das cinco APIs anunciadas, o TrustCheck agora pode ser aplicado a mecânismos de Swap, ou troca de tokens em corretoras descentralizadas, aplicativos descentralizados (dApps), carteiras, mercados e outras plataformas para detectar transferências maliciosas ou golpes antes que aconteçam.

Um representante da Web3 Builders comentou ao The Block, que plug-in não requer amplo conhecimento de cripto ou segurança para ser usado e adiciona uma camada de segurança.

O preço do TrustCheck será baseado em uma combinação de volume de solicitação de API e nível de suporte, conforme diz.

Riccardo Pellegrini, CEO da Web3 Builders Inc, diz ser um momento fundamental para o ecossistema Web3 provar sua confiabilidade.

“É uma triste verdade que golpes e fraudes ainda são comuns no espaço web3 – mesmo no mês passado, nosso sistema detectou dezenas de golpes listados em plataformas, mercados e trocas populares. Agora, com nossas APIs, podemos permitir que as empresas impeçam a proliferação desses golpes antes que seus usuários sejam vítimas”, disse.

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Um estudo da Chainalisys divulgado esta semana revelou que o ano de 2022 atingiu recordes em crimes envolvendo criptomoedas. A maior parte deles por conta de engenharia social – quando a vítima é induzida ao golpe – ou ransoware, sequestro de dados co resgate em criptoativos.