Empresa anuncia novas ferramentas para prevenir golpes na Web3
A Web3 Builders, empresa que desenvolve ferramentas de segurança em Web3, lançou cinco novas APIs projetadas para prevenir golpes e fraudes em carteiras virtuais.
API trata-se de um conjunto de ferramentas que facilita a conversa entre dois programas, ou máquinas.
O anúncio vem alguns dias depois que Kevin Rose, criador de Moonbirds e Proof Collective, anunciou que sua carteira foi hackeada, perdendo milhões de dólares em NFTs.
O principal produto da Web3 Builders é chamado TrustCheck, um plug-in de navegador que visa alertar os usuários sobre possíveis golpes do web3.
Por meio das cinco APIs anunciadas, o TrustCheck agora pode ser aplicado a mecânismos de Swap, ou troca de tokens em corretoras descentralizadas, aplicativos descentralizados (dApps), carteiras, mercados e outras plataformas para detectar transferências maliciosas ou golpes antes que aconteçam.
Um representante da Web3 Builders comentou ao The Block, que plug-in não requer amplo conhecimento de cripto ou segurança para ser usado e adiciona uma camada de segurança.
O preço do TrustCheck será baseado em uma combinação de volume de solicitação de API e nível de suporte, conforme diz.
Riccardo Pellegrini, CEO da Web3 Builders Inc, diz ser um momento fundamental para o ecossistema Web3 provar sua confiabilidade.
“É uma triste verdade que golpes e fraudes ainda são comuns no espaço web3 – mesmo no mês passado, nosso sistema detectou dezenas de golpes listados em plataformas, mercados e trocas populares. Agora, com nossas APIs, podemos permitir que as empresas impeçam a proliferação desses golpes antes que seus usuários sejam vítimas”, disse.
Crimes com criptomoedas aumentam, bem como busca por soluções
Crimes com criptomoedas como fraudes no ambiente vêm sendo um assunto bastante discutido atualmente. Diversos famosos cairam em fraudes envolvendo engenharia social e contratos inteligentes maliciosos nas últimas semanas.
A Coinbase Wallet também anunciou recentemente uma solução em sua carteira não custodiante para que os usuários saibam com que estão interagindo na Web3.
Um estudo da Chainalisys divulgado esta semana revelou que o ano de 2022 atingiu recordes em crimes envolvendo criptomoedas. A maior parte deles por conta de engenharia social – quando a vítima é induzida ao golpe – ou ransoware, sequestro de dados co resgate em criptoativos.