Empresa agro defensiva dando sopa na Bolsa e que pode disparar 72%, diz BTG; descubra a ação
São nos momentos de volatilidade que o investidor se lembra de ter no bolso ações mais defensivas que encaram o que vier na Bolsa. O agronegócio é um dos setores mais pujantes da economia brasileira e, de acordo com o BTG Pactual, tem uma ação resistente e com potencial de alta de 72%.
Na avaliação do banco, a ação da Suzano (SUZB3) está sendo negociada com baita desconto dado o contexto atual de descolamento do papel com a curva de preços da celulose.
A recomendação de compra é reiterada e com preço-alvo de R$ 90 nos próximos 12 meses.
Nesta quarta-feira (25), por volta das 14h43, as ações ordinárias da Suzano caíam 0,9%, negociadas a R$ 51,66 cada.
No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) perdia 0,25% com 110.282,49 pontos.
Demanda na China e guerra no Leste Europeu nos preços
Analistas do BTG observam que há meses a Suzano opera “vendida” com seus lotes de celulose à China.
O entroncamento na entrega foi tão tardio, que a empresa praticamente não pegou a derrocada de preços da commodity devido ao severo lockdown no país asiático.
“Apesar das margens de papel estarem baixas na China, tudo pode virar a qualquer momento uma vez que a economia do país reabra, ao contrário do que ocorre na Europa e nos EUA, onde os spikes de preços do papel são mais frequentes e as margens estão normalizadas”, comentam Leonardo Corrêa e Caio Greiner em relatório enviado a clientes.
Os analistas também destacam que a guerra entre Rússia e Ucrânia afeta a cadeia produtiva europeia, com menos fibra curta russa no mercado, como por exemplo a Finlândia que é dependente de importações.
A diretoria da Suzano considera que os impactos na cadeia da celulose não se resolverão da noite para o dia, o que significa mais risco de upside (potencial de valorização) da commodity.
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