Emprego

Emprego capacitado no agro domina vagas no Paraná, com saldo positivo sobre postos fechados

20 nov 2019, 7:46 - atualizado em 20 nov 2019, 7:46
Embarque tecnológico acelerado no campo vai mudando o perfil dos empregados na agropecuária (Imagem: REUTERS/Todd Korol)

É bastante falado no meio agropecuário que os trabalhadores e empresários do ramo dos estados do Sul possuem um nível de aptidão para absorver novos conhecimentos, mesmo quando havia menos instrução formal, que os tornaram pioneiros em várias cadeias produtivas. E o sucesso dos grãos no Brasil muito a eles se deve, mesmo nas regiões do Centro-Oeste.

Com o nível de exigência cada vez mais forte no emprego de tecnologias, da automação à agricultura 4.0, esses brasileiros também despontam na busca de capacitação. O Paraná pode ser um exemplo, segundo dados da Federação da Agricultura do Estado (Faep).

De janeiro a agosto – agosto, véspera do plantio da safra de verão de soja e milho – foram abertas 12,9 mil vagas com carteira assinada no agronegócio, com o perfil de qualificação praticamente tomando a metade. Entre pessoal de nível superior e/ou de complementação técnica somada ao nível médio, a participação do geral de contratados foi de 40%.

“Fica denotado que a agropecuária constitui um celeiro de oportunidades, mas a qualificação é fundamental para acessar estes postos de trabalho”, acrescenta Luiz Eliezer Ferreira, do departamento técnico-econômico da Faep.

Mais ainda, de acordo com o levantamento divulgado nesta terça (19): a desenvoltura da criação de vagas com esses perfis de ensino gerou saldo positivo entre postos de trabalho abertos e postos fechados, extamos 1,2 mil.

Censo

O Censo Agropecuário, conhecido recentemente ano-base 2017, mostra também que o número de produtores com formação superior cresceu 43% no Brasil, enquanto caiu 23% o número de empresários rurais que nunca sentaram em um banco escolar.

Em termos de empregos gerai, em 2006 eram 1,11 milhão de pessoas ocupadas em estabelecimentos agropecuários. O total caiu para 846,6 mil em 2017.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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